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Starry Eyes, EUA, 2014

Diretores:  Kevin Kolsch, Dennis Widmyer

Roteiro:  Kevin Kolsch ( Kevin Kölsch) , Dennis Widmyer

Elenco:  Alex Essoe, Amanda Fuller, Noah Segan 

 

Por Wendell Borges

 

O corpo vibrátil (primeiras impressões)

O filme consegue trabalhar bem os clichês dos filmes de seitas satânicas envolvendo pessoas dispostas a fazer qualquer coisa para obter fama. Demorou algum tempo para que meu corpo/mente entrasse no clima sombrio e da atmosfera criada pela mise-en-scène, mas isto ocorreu em alguns momentos e com uma intensidade mediana, fato este graças à excelente atuação e entrega da atriz principal, a árabe-saudita Alex Essoe.

 

Formação/construção do desejo

Jogando com os desejos da personagem, que mesmo disposta a tudo para vencer como atriz, vai cedendo aos poucos às intensidades malévolas. Há um certo tempo para preparação de seu corpo, ao assentamento do mal, momentos em que ela parece não estar ainda preparada para romper com os preceitos morais da sociedade cristã, não quer vender seu corpo, mas há o momento da decisão, no qual ela rende-se ao mal pela ganância do prestígio, seu corpo não quer ser igual ao de outras milhares de garotas, ela dá lugar ao monstro interior, este sim disposto a qualquer sacrifício.

 

Plano de consistência e territorialização

Após estabelecer seus parâmetros e intensificar sua atmosfera, o filme chega a um clímax extremo, com cenas brutais de violência e que irão satisfazer os anseios mórbidos dos fãs mais ardorosos do horror, daquele tipo que prima pela descarga catártica da animalidade e da barbárie humana.

 

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